A comunicação de crise é um pilar essencial das relações públicas, vital para salvaguardar a reputação de empresas e figuras públicas durante situações de turbulência. Embora a inocência seja presumida até que se prove o contrário no tribunal, a opinião pública pode ser menos generosa e mais volúvel.

Para o sócio da Tamer Comunicação, Adriano Santos, há muita pressão para reagir rapidamente em uma crise, mas a verdadeira estratégia é antecipar a reação e planejar com antecedência. “O importante é avaliar se a crise vai se intensificar ou diminuir e preparar um plano que possa ser ajustado conforme a situação evolui”, afirma.

De acordo com ele, o controle da narrativa é crucial.

“Uma vez que a história é divulgada, é muito mais difícil controlá-la. Portanto, a transparência e a clareza nas declarações são vitais. As empresas devem ser proativas e não apenas reagir ao que está sendo dito. Isso ajuda a minimizar o impacto e a evitar que a situação se agrave,” explica.

Erro comum 

Um erro comum é a falta de uma resposta bem elaborada. “As declarações devem ser sinceras e não parecerem automáticas. Se uma empresa se comprometer a resolver o problema de forma genuína, isso pode restaurar a confiança,” ressalta. “A falta de transparência ou declarações vazias podem piorar a situação e dar a impressão de evasão”.

Segundo o especialista, o impacto das mídias sociais também pode agravar a crise de reputação. “Com o crescimento das plataformas digitais, a disseminação de informações é mais rápida e, muitas vezes, fora de controle. As empresas precisam estar atentas às redes sociais e se envolver ativamente nas discussões para gerenciar a percepção pública. O objetivo é conter a crise o mais possível no âmbito digital antes que ela se torne uma questão global,” afirma Santos.

De modo geral, uma abordagem bem planejada e transparente é fundamental para a comunicação de crise. Seguir essas diretrizes pode não apenas minimizar o impacto negativo, mas também fortalecer a marca a longo prazo. “Um gerenciamento de crise eficaz pode, surpreendentemente, aumentar o respeito do público e o comprometimento com a marca”, aponta o especialista.

O mundo dos negócios muda a todo momento, com isso, muitos empreendedores estão pensando em novidades para agregar ao negócio, além de remodelar alguns setores. Dentro desses novos métodos está o de renovar a comunicação do empreendimento. Porém, alguns acabam levando em consideração apenas o marketing digital e os conteúdos publicitários, esquecendo de um recurso muito importante como a assessoria de imprensa.

A assessoria de imprensa é de extrema importância para o desenvolvimento de um negócio, seja ele de grande, médio ou pequeno porte. Dar início nesse plano em curto tempo irá ajudar o empresário a obter resultados satisfatórios ainda mais rápido.

“Com uma assessoria de imprensa, é possível gerar ao negócio efeitos maiores do que um anúncio publicitário pode proporcionar. Isso acontece, pois uma matéria jornalística transmite mais credibilidade para o leitor do que um simples anúncio, pelo fato de que na propaganda a empresa estará falando dela própria”, comenta a Renata Brito, diretora de comunicação da Fatos&Ideias Comunicação.

Alta visibilidade

Os veículos de comunicação, através do trabalho da assessoria de imprensa, conseguem publicar reportagens por meio da mídia espontânea/conquistada, ou seja, utilizando o empresário ou o negócio como fonte para falar sobre determinado assunto.

“A empresa ganhará visibilidade pública, por meio dos canais de televisão e rádio,
matérias em jornais impressos, revistas e portais. Além disso, ele terá mais visibilidade
pela curiosidade das pessoas em conhecer mais sobre ele e o negócio, despertando
interesse dos consumidores no produto ou na marca”, aponta Renata.

Atuação da assessoria de imprensa

O trabalho da assessoria de imprensa, em conjunto com a imprensa, vai muito além de
colocar o seu cliente como destaque na mídia. Antes disso existe um processo de
criação de vínculos. “É necessário que a assessoria de imprensa crie uma rede de
contatos, se aproxime da maior quantidade de jornalistas que conseguir. Somente
dessa forma é possível apresentar o cliente como uma fonte confiável e que renderá
boas histórias ao veículo”, conta Renata.

Planejamento de comunicação

Um dos serviços realizados pela assessoria é o planejamento de comunicação, que será
o grande responsável por elencar os assuntos mais relevantes que serão transformados em pautas para a imprensa. Essa etapa é feita com um olhar estratégico, pensando em como a marca quer ser vista e reconhecida.

“Além disso, como já citado, a assessoria será responsável pelo relacionamento com a
imprensa. Também deverá tomar conta de toda parte de produção de conteúdo, como
os releases, sugestões e solicitações de pauta, treinamento dos clientes para lidar com
a imprensa e gestão de crise nos momentos delicados da empresa”, finaliza a diretora
de comunicação da Fatos&Ideias.

No mundo digital em constante evolução, as empresas buscam incessantemente maneiras de se conectar mais profundamente com seus clientes. Uma abordagem que está ganhando destaque é a hiperpersonalização, uma evolução além da personalização tradicional.

Fronteira da personalização

Hiperpersonalização é a nova fronteira da personalização, impulsionada pela avançada utilização de dados e tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML). Essa abordagem utiliza uma vasta gama de dados em tempo real, incluindo históricos de navegação, interações anteriores, comportamentos de compra e contexto atual do usuário, para oferecer ofertas, recomendações e conteúdos específicos para cada indivíduo.

“A hiperpersonalização representa uma poderosa ferramenta para empresas que buscam se destacar em mercados altamente competitivos e satisfazer as expectativas crescentes dos consumidores por experiências mais personalizadas e relevantes”, afirma o especialista em dados e inovação e professor de MBA da FGV, Kenneth Corrêa.

Como utilizar os dados?

A riqueza de dados do cliente é crucial para criar uma experiência verdadeiramente
personalizada. No entanto, é fundamental respeitar a privacidade do consumidor.
Empresas que dominam o uso desses dados podem construir relacionamentos sólidos
com os clientes, superando suas expectativas em todos os aspectos.

Benefícios empresariais

– Aumento nas conversões e receita: ao oferecer experiências sob medida, as
empresas aumentam suas taxas de conversão, impulsionando a receita.

– Melhoria da lealdade do cliente: a hiperpersonalização fortalece o vínculo entre
clientes e marcas, resultando em maior fidelidade.

– Eficiência de marketing aumentada: o direcionamento preciso de recursos de
marketing aumenta a eficácia das campanhas.

– Diferenciação competitiva: a capacidade de oferecer experiências personalizadas
pode diferenciar uma empresa em mercados saturados.

Experiência do cliente

– Experiências mais relevantes e agradáveis: as interações com a marca se tornam mais
relevantes e úteis para cada cliente.

– Redução do esforço do cliente: recomendações precisas simplificam a jornada de
compra, aumentando a satisfação do cliente.

– Comunicação proativa e relevante: os clientes recebem ofertas e informações
pertinentes aos seus interesses, tornando a comunicação mais eficaz.

– Sensação de ser único e valorizado: cada cliente se sente reconhecido e valorizado
pela empresa, contribuindo para uma percepção positiva da marca.

Desafios ao implementar a hiperpersonalização

Esses desafios podem variar desde questões técnicas e de dados até considerações
éticas e de privacidade. Abordar esses desafios eficazmente é crucial para o sucesso da
hiperpersonalização.

Primeiramente, a coleta e integração de dados provenientes de diversas fontes podem
ser complicadas devido à existência de silos de dados. Em seguida, manter a qualidade
e atualização dos dados é crucial para evitar personalizações mal direcionadas. A
escalabilidade das soluções de IA é uma preocupação, exigindo expertise técnica e
investimentos significativos.

Já a privacidade e segurança de dados são fundamentais, considerando regulamentações como GDPR e LGPD. A análise eficaz dos dados para insights acionáveis é outro desafio, assim como equilibrar a personalização sem invadir a privacidade do cliente.