O mercado de agronegócio sempre foi visto com uma maior relevância pelos
empreendedores brasileiros. Isso acontece porque o Brasil é um local movido pelas
commodities, fazendo com que tenha uma necessidade maior de gerar ofertas de
soluções para esse nicho.

Com isso, o modelo de microfranquias, que são marcas com investimento inicial de até
R$ 135 mil, passaram a chamar a atenção de quem deseja investir no mercado agro
brasileiro, pelo fato de ser um modelo que requer um capital inicial menor e com
possibilidade de gerar um alto faturamento. Além disso, são redes, que em sua
maioria, contam com a modalidade home based, facilitando a condução do negócio.

Microfranquias de agro em alta

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), no
1º trimestre de 2024 o setor de Serviços e Outros Negócios registrou uma alta de
25,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2023. O aquecimento de serviços
no geral e o ótimo desempenho das redes ligadas ao agronegócio foram os que
alavancaram este segmento.

Além disso, ainda conforme o levantamento feito pela ABF, 7,8% das franquias são no
formato home based, reforçando também o crescimento dessa modalidade.

“As microfranquias têm conquistado espaço, principalmente, entre os
empreendedores de primeira viagem. O suporte e experiência das franqueadoras
auxiliam esses franqueados e contribuem para o alcance dos resultados, até mesmo aqueles que não possuem experiência no negócio. Consequentemente, o agronegócio
ganha muito com isso, fortalecendo um setor que já é tão grande no nosso país”,
analisa Matheus Ferraz, diretor executivo da Reino Rural Franchising, franquia
especializada em produtos agropecuários como suplemento nutricional animal e fertilizantes.

Custos operacionais baixos e alta lucratividade

A visão geral do agronegócio brasileiro, para muitos, é de um setor que exige um
elevado valor de investimento, além de um custo alto para operar a empresa. Porém,
isso não acontece com as microfranquias home based, sendo justamente esse o caso
da Reino Rural.

Atualmente, o modelo home office da marca conta com um investimento inicial de até
R$ 41 mil, incluindo a taxa de franquia de R$ 34.900, capital de giro de R$ 2.100 e taxa
de instalação de R$ 4 mil, sendo esse último quesito um valor considerado baixo para
uma franquia de agro.

O faturamento bruto médio mensal chama a atenção, podendo chegar a R$ 57.700,
conforme o desempenho atingido pelo franqueado. Já o lucro líquido mensal é de R$ 29.400, com o retorno do investimento em cerca de 4 a 6 meses.

Comercialização de produtos é a chave do negócio

Uma característica, de grande valia no agro brasileiro, é empreender com produtos
escassos no mercado ou até mesmo de difícil aquisição por parte do cliente final, que é
o caso dos fertilizantes e suplementos alimentares.

“Contamos com produtos da linha de suplementação animal (bovinos, equinos, suínos e caprinos), bem como fertilizantes e corretivos do solo, trazendo o que existe de melhor no mercado nutracêutico, evitando perda de produtividade com estresse e/ou descarte do leite ou da carne devido aos resíduos”, detalha Matheus.

Ferraz também ressalta que todos os produtos são certificados, pois são adicionados
ao cocho em conjunto a qualquer nutrição oferecida aos animais (sal mineral, ração,
etc.). “Ou seja, é dispensado o manejo cansativo ao produtor e estressante aos
animais, com redução de custo e aumento de produtividade, sem riscos à saúde
humana ou à saúde animal, diferentemente da nutrição convencional.”

Expansão da marca

Ao visualizar essas oportunidades, o franqueado de uma unidade da Reino Rural
poderá se destacar em regiões que não são visadas por grande parte dos empresários,
como as cidades interioranas. Atualmente, a franquia conta com 33 operações, sendo
uma própria e 32 franqueadas.

Desejamos chegar a 40 unidades até o final de 2024 e praticamente todos os
municípios do país possuem campos para os nossos fertilizantes, produtos para a
pecuária, energia fotovoltaica e produtos financeiros da franquia parceria.

O delivery é real em nossa vida, e atualmente é difícil imaginar o dia a dia sem ele.
Ninguém pode negar que a comodidade de fazer um pedido e receber a comida em
casa facilitou o dia a dia corrido de muitas pessoas. Sem contar aqueles momentos de
picos de desejo de comer um doce ou uma refeição diferenciada quando estamos com
preguiça de sair para comer fora. Nessas horas, o delivery é nosso melhor aliado.

A pandemia de Covid-19 popularizou ainda mais estes apps, e as empresas que não
aderiram ao sistema delivery ficaram para trás. De lá para cá, ele vem ganhando mais
destaque. Durante este período, os serviços de entrega representavam mais da
metade do faturamento de 56% dos estabelecimentos comerciais, segundo uma
pesquisa da VR Benefícios.

A Di Matteo Açaí, franquia de açaiteria com cremes especiais exclusivos, sabe muito
bem desta importância, e por isso, destina esforços para uma operação de delivery
super eficaz, garantindo que seus clientes tenham não só uma ótima experiência no
atendimento presencial. Para isso, ela está presente no principal player de delivery do
mercado, mas também conta com sistema próprio de entrega.

APP e site próprio

Além das unidades da Di Matteo espalhadas pela região sudeste e centro-oeste do
Brasil para um atendimento presencial, os clientes da Di Matteo podem contar com a
comodidade de fazerem seus pedidos via delivery por plataformas próprias da marca
(app e site) e pelo iFood.

Mesmo estando presente no maior marketplace de delivery do mercado (iFood), a Di
Matteo quis proporcionar uma experiência exclusiva e autêntica aos seus clientes por meio do delivery próprio. Segundo Henrique Machado, CEO e fundador da marca, este
investimento oferece várias vantagens aos negócios.

“Conseguimos minimizar erros, reduzir os custos dos franqueados, visto que essas grandes plataformas cobram altas comissões e taxas por pedido; temos maior controle e autonomia em todos os processos. Ainda, podemos ter uma base de dados própria com informações de nosso cliente, como seu de consumo, regularidade de compra, produtos e complementos preferidos.”

De acordo com Henrique, este conhecimento permite personalizar o atendimento, oferecendo ações promocionais de entregas personalizadas, e com isso, garantir uma alta taxa de retenção dos clientes.

Benefícios do delivery Di Matteo para os clientes

Mas não são apenas os franqueados que se beneficiam do delivery próprio da Di
Matteo. Ao optarem pela compra no app ou no site, os clientes aproveitam vantagens
exclusivas. “A primeira vantagem que nós oferecemos é um desconto de 10% na
primeira compra. Também contamos com descontos sazonais exclusivos e um
programa de fidelidade, o Di Matteo Lovers”, conta o CEO.

Dentre este pacote de benefícios, há, também, adicionais grátis, cremes exclusivos a
R$1,00, cupons de até 50% de desconto e sorteio de prêmios para os clientes
membros do programa. De acordo com Henrique, a Di Matteo aplica estratégias de
marketing para induzir os clientes a baixarem o app e fazerem o uso do delivery próprio.

“Realizamos distribuição de cartões com informações, campanhas de marketing por
meio de vídeos com influencers, aplicação de QR Code em nossos materiais digitais,
impressos e pelo site, divulgando esses benefícios.”

Otimização operacional do delivery

Um dos fatos interessantes sobre o delivery Di Matteo é que ele foi idealizado pelo
próprio CEO. Henrique atua no setor de tecnologia desde 2009, sendo assim, utilizou
sua expertise para ter um controle total dos processos, uma base de dados sólida e
personalização de acordo com as necessidades da rede.

Recentemente, o app foi unificado com o sistema principal de gestão, permitindo total
controle e gerenciamento das unidades. Além disso, o iFood também é integrado.
Desta forma, o cliente faz o pedido pela plataforma e, automaticamente, ele chega ao
PDV da Di Matteo, não só criando o pedido como também atualizando status,
pagamentos, cancelamentos e permitindo conversas pelo chat, o que otimiza bastante
a operação, já que exclui a necessidade de fazer estas tarefas manualmente. Isso dá
mais liberdade de tempo ao franqueado e proporciona um atendimento mais rápido
ao cliente.

O cashback se tornou uma palavra muito conhecida nos últimos tempos. A palavra,
que é original do inglês, significa “dinheiro de volta”, se trata de um programa de
recompensas que devolve parte do valor gasto pelo cliente. O retorno pode ser feito
em dinheiro, crédito para novas compras ou troca por produtos e serviços. A estratégia
é muito usada para atrair e fidelizar clientes.

A técnica consiste na devolução de parte do valor de uma compra para o consumidor,
que pode ser devolvido em dinheiro na conta ou pode ficar armazenado em uma
“carteira digital” que poderá ser usada para diminuir o valor de compras futuras.

Diferente do desconto, o cashback é dado diretamente ao cliente antes da compra e o
dinheiro é concedido para o consumidor depois da aquisição do produto. Além disso, o
cashback pode ser usado em todos os produtos da marca, diferente do desconto, que
é usado em produtos específicos.

Vantagens do cashback

Oferecer cashback facilita a aquisição de clientes, e retém clientes que já compram da
marca, já que eles se sentem valorizados e se tornam propagadores da marca,
indicando os produtos ou serviços para os amigos. Diferente dos descontos diretos,
que reduzem parte do valor da compra, o cashback estimula o cliente a voltar e
explorar outros serviços.

Além disso, utilizar essa estratégia ajuda a empresa a conhecer as necessidades dos
seus clientes, coletando dados na hora de cadastrar o consumidor para receber o
cashback. Tudo isso gera mais valor para a marca, que ganha a confiança do público.

Cashback para franquias

O sistema de cashback é atrativo para franquias, sendo fácil de implementar e
gerenciar. Com esse modelo, a franquia consegue se diferenciar da concorrência,
posicionando a marca como líder em práticas de marketing eficazes e atraentes, por
meio da aquisição e retenção de clientes.

A Gigatron, uma franquia do setor de informática e eletrônica, usa essa estratégia para
atrair mais franqueados, oferecendo até 40% do valor de investimento inicial. A
quantia é diluída em 12 meses de campanhas de tráfego pago voltado para a geração
de leads da franquia.

A ideia de implementar esse modelo na franquia veio depois que franqueados
passaram a se preocupar com o cadastramento de leads, que são os contatos
interessados em produtos da marca. Por conta disso, o valor passou a ser
implementado em campanhas de marketing, visando resolver esse problema.

“O cashback surgiu a partir da demanda do franqueado por leads, foi aí que surgiu a ideia de criar um cashback voltado a campanhas de tráfego pago, pegar 40% do valor que o franqueado investiu inicialmente, e dividir em 12 meses de campanhas pagas. Faz cerca de 1 ano que a estratégia entrou em vigor”, esclarece Victor Ruiz, fundador da Gigatron.

Ele conta que o valor ajuda o franqueado no início do seu negócio. “A modalidade de
cashback que oferecemos ao franqueado, ajuda ele a logo no início da operação, já
converter novos clientes, e já ir criando uma base de contatos de possíveis clientes”,
explica.