EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo criativo movimenta o setor e é tendência da nova economia

Esse segmento movimentou R$ 230,14 bilhões no Brasil, equivalente a 3,11% do PIB, além de ser destaque mundial

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Ser criativo é uma habilidade muito requisitada, além disso, no mundo dos negócios é uma característica ainda mais valorizada. Apesar da tecnologia estar em constante desenvolvimento, a participação humana em processos criativos ainda é algo essencial, para garantir demandas mais complexas e abstratas.

Segundo o levantamento realizado pela Consultoria McKinsey, até 2030, a demanda por profissionais criativos terá um aumento de até 40% no Brasil, Estados Unidos e na Europa.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o Brasil é um dos países com mais destaque em criatividade no mundo, gerando um Produto Interno Bruto (PIB) que corresponde a 3,1% do PIB nacional. A pesquisa também aponta que a economia criativa é um dos setores que mais crescem na economia global, com um aumento de 8,8% ao ano.

Criação de novas oportunidades

Além de registrar seguidos aumentos e ser um dos protagonistas na geração de renda, o empreendedorismo criativo também é um dos grandes responsáveis, atualmente, pela criação de novas oportunidades de emprego e ganhos de exportação.

Para inovar e aprimorar produtos, processos e serviços, o responsável por propor ideias que vão além do óbvio, será um colaborador criativo. Por isso, no mundo do empreendedorismo ter um profissional com alta criatividade é um enorme diferencial diante de um mercado cada vez mais competitivo.

Necessidades dos consumidores

Porém, ao utilizar essa abordagem, a empresa deverá se certificar de que essa criatividade esteja sendo utilizada a serviço das necessidades dos consumidores, para que ela exerça realmente sua função, que é a de entregar soluções e se tornar um produto valioso e insubstituível.

De acordo com a CEO da Tuccimei Branding e Business, Renata Tuccimei, uma das características mais importantes no empreendedorismo criativo é o fortalecimento da cultura e senso de comunidade. “Ele valoriza nosso patrimônio intangível refletindo a identidade do nosso país. Nesse contexto, o centro desse tipo de negócio é sempre o cliente, que atualmente se concentra na Geração Z, mais engajada e atuante na promoção de iniciativas criativas e empreendedoras com propósito, pois se identificam mais com empresas que defendem seus valores e preocupações sociais e ambientais.”

Entendimento do mercado

Visualizando esse cenário, se torna ainda mais fundamental estar sempre atento a quem é seu consumidor, onde ele se encontra no mercado, como pensa e quais são suas necessidades.

Segundo Renata, o mercado tem uma volatilidade enorme. “E também com fácil acesso aos clientes, aquisições de tecnologias e metodologias de produção, sendo importante ter uma marca forte, que faça parte da vida daquela pessoa, com autenticidade de valor. Quando a marca é apaixonante ela não é só vista ou percebida, mas é desejada.”

Desenvolvendo a criatividade

Para desenvolver a criatividade não é necessário ter um “dom”, como muitos dizem. Mas, conforme conta a CEO, ela poderá ser desenvolvida com algumas práticas e estímulos, como:

– Identificação do problema. Muita gente acha que criatividade é pensar na solução, mas tudo flui quando entendemos bem qual o problema a ser solucionado;

– Observar os recursos disponíveis para mensurar a capacidade de solução;

– Estimular a mente estudando áreas de conhecimento diversas e divergentes; – Manter o hábito de conhecimento contínuo, além de se manter informado por livros ou jornais, assistir a vídeos ou filmes, ouvir música e podcasts. Conviver com um grupo eclético de pessoas próximas, como amigos e família também pode ajudar a ser mais criativo. A ideia é estimular o cérebro com novidades.

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