Elas trouxeram agilidade e qualidade ao salão de beleza e hoje faturam mais de R$ 10 milhões com a franquia

Ir a um salão de beleza, repaginar o visual e ficar do jeito que sempre imaginou, tudo isso de uma maneira ágil e com qualidade é o desejo da maioria das mulheres. Porém, essa não é a realidade para muitas, pelo fato de a maioria dos locais demorarem no serviço e ainda não entregarem aquilo que era esperado.

Visualizando esse cenário, as empresárias Gisela Prochaska, de 62 anos, e Deborah Paulino, de 58, passaram a pensar em alguma forma de transformar as idas aos salões de beleza em uma atividade menos demorada e custosa. Dessa maneira, elas fundaram o Stylebar – um bar de beleza com um cardápio selecionado de estilos que atende a principal necessidade da mulher, que é beleza com comodidade.

A rede foi criada em 2018 nos Jardins, região metropolitana de São Paulo. A marca tem como destaque ser a pioneira no conceito “easy beauty”, que tem como objetivo oferecer um atendimento dinâmico e ágil, mas com valores mais acessíveis e sem precisar agendar um horário.

“A cliente chega, escolhe o serviço em um catálogo prévio que chamamos de stylebook, e em pouco menos de uma hora, na maioria dos casos, sai do salão pronta para aproveitar o novo visual”, explica Gisela Prochaska, fundadora e CEO da marca.

A rede possui uma arquitetura moderna e convidativa, projetada para agilizar o fluxo de atendimento. “Acreditamos que beleza não tem hora, então um dos nossos valores é que o cliente Stylebar não espera”, completa Gisela.

Um negócio de família

Empreender em família está cada vez mais comum e atrativo, além disso, as ideias podem surgir em momentos inesperados, como em uma viagem para visitar um ente querido, sendo exatamente o que ocorreu com Gisela.

Em uma viagem aos Estados Unidos, quando visitava sua filha, Luiza Justus, as duas perceberam que os salões de beleza norte-americanos eram totalmente diferentes do que conheciam por aqui, por oferecerem serviços rápidos e ambientes mais aconchegantes. Foi então que decidiram trazer algo semelhante para o Brasil.

Dessa maneira, Prochaska chamou sua amiga e sócia Deborah Paulino, que trouxe consigo suas duas filhas, Bianca e Carolina. Enquanto as mães assumem o negócio de forma sistêmica, as filhas são responsáveis por alguns dos principais pilares da marca. Luiza assumiu a direção criativa, Carolina é a arquiteta responsável por desenhar todas as unidades e Bianca fica à frente da StyleAcademy, escola profissionalizante do grupo.

Assim, as cinco criaram um negócio familiar. “Um salão de beleza é o ponto de encontro de mulheres de diferentes gerações, então nada mais justo que trazer isso pra dentro desse nosso sonho”, acrescenta Gisela.

Alto faturamento

Atualmente a rede conta com seis unidades espalhadas em bairros nobres de São Paulo (uma própria e cinco franquias) e fatura mais de R$10 milhões ao ano, contando com um ticket médio de R$ 190.

Outro elemento que impacta diretamente na alta receita é o baixo custo de produção. A franquia utiliza uma linha própria de produtos, todos naturais e veganos, com embalagens 100% recicláveis. Isso permite que os preços se mantenham abaixo da média do mercado. O carro-chefe do negócio é o combo de cabelo e maquiagem, que custa R$ 298.

O investimento inicial da Stylebar é a partir de R$ 370 mil, incluso taxa de franquia, instalação e enxoval de produtos. O faturamento médio mensal é de R$ 180 mil com uma taxa de lucro de 20% a 25% e prazo de retorno em 25 meses.

Os resultados positivos do negócio e a alta margem de lucro fizeram com que a rede iniciasse o processo de expansão nacional da marca. Recife será a primeira cidade a receber uma franquia fora de São Paulo, com inauguração ainda neste ano.

Escola especializada

Observando uma carência do mercado em encontrar profissionais de qualidade, o grupo desenvolveu a StyleAcademy, sua própria escola especializada. Criada neste ano, a iniciativa busca formar colaboradores para a rede e o mercado de trabalho.

“Assim conseguimos garantir o padrão Stylebar e a qualidade dos serviços”, finaliza Gisela.