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Data Center sustentável: por que investir em um

Entre as prioridades do modelo estão a neutralidade de carbono, a conservação de energia e a redução do desperdício de recursos. Cada prioridade conta com métrica específica. 

Publicado

em

Por Rodrigo Oliveira

À medida em que se debate o ESG (Environment, Social and Governance) e os
consumidores ficam mais atentos às questões de sustentabilidade, cresce a
necessidade de atenção ao tema dentro das empresas.

Por outro lado, com o aumento relevante do número de dados produzidos
diariamente no mundo, a demanda por data centers se eleva a cada
momento. Mas, suas estruturas não podem ficar presas ao passado. A procura por data centers sustentáveis deve crescer mais de 14% até 2032, como reflexo de um pensamento de investimento vantajoso de longo prazo, de ROI aprimorado e de pressão pública por sustentabilidade.

O desenvolvimento e uso de data centers sustentáveis passou então a ser o
foco das companhias para otimizar suas operações e utilização de recursos,
acompanhando uma onda de desafios ambientais, políticos e econômicos.

Data Center sustentável e sua pegada de carbono leve

Um data center é um centro de dados usado por organizações e prestadores
de serviço em nuvem para armazenar uma infinidade de dados.
Considerando a quantidade de equipamentos computacionais em uma
mesma sala, é imaginável que a demanda por energia seja alta, assim como a
de água para resfriamento adequado.

Um data center sustentável, por sua vez, tem sua estrutura planejada para
minimizar o uso desses e outros recursos, com tecnologias consideradas
ecológicas. Entre as medidas adotadas está a escolha de fontes de energia
limpas e renováveis, como a solar, hidroelétrica e eólica, além de sistemas de
refrigeração de baixo consumo e controle de baixa emissão de carbono nas
operações.

Aliás, a neutralidade de carbono é tópico de discussão na hora de projetar e
implementar novos data centers, visando a preservação ambiental e da
biodiversidade, o que também se reflete no descarte adequado de
equipamentos que não podem mais ser reutilizados.

 Uma métrica para cada ponto de atenção

Em termos de prioridades para medir a eficiência de um data center
sustentável, a implementação de metas de sustentabilidade é imperativa e
útil para os negócios.

Mensurar o impacto das operações nas esferas social e
ambiental permite com que a companhia trace planejamentos voltados a resultados mais alinhados ao seu propósito.

Dessa maneira, os seguintes indicadores passam a nortear ações e decisões
empresariais em ESG:

  • Water Usage Effectiveness (WUE) – eficácia da utilização da água;
  • Carbon Usage Effectiveness (CUE) – eficácia da utilização de carbono;
  • Space Usage Effectiveness (SUE) – eficácia da utilização do espaço;
  • Grid Usage Effectiveness (GUE) – eficácia da utilização de rede;
  • Power Usage Effectiveness (PUE) – eficácia da utilização de energia.

Com esses indicadores, a otimização de todos os recursos pode ser
monitorada e aprimorada ao longo do tempo, gerando economia e o
controlando o impacto das ações.

Se bem que estes indicadores foram criados a partir de uma avaliação teórica
do que faz sentido medir, na prática apenas o PUE vem sendo usado em larga escala. Isso porque em alguns casos são medições complexas e não trazem tanta informação adicional ao cenário atual. A medida que avancem as ações de ESG pelo segmento, as demais medidas devem começar a aparecer com mais frequência. 

Investir agora para colher mais tarde

Embora data centers sustentáveis demandem investimento mais alto em sua construção e implementação, o retorno não é apenas ambiental a longo prazo: seu custo total de propriedade (TCO) é mais baixo e há mais economia em geri-los.

Isso porque suas instalações são capazes de manter elevado nível de
operações ao longo do tempo, ainda mais com o auxílio de manutenções
preditivas que estão chegando ao mercado. Além disso, com incentivo
governamental para construção de data centers ecologicamente responsáveis
e o aumento no custo da energia, o quanto antes a migração para o modelo
sustentável for feita, melhor.

Na Cirion, por exemplo essa preocupação é seguida à risca. Afinal, seguimos
na meta de descarbonizar nossas operações na América Latina, zerando as
nossas emissões até 2050. Para conseguir isso, utilizamos data centers que
empregam matrizes de energia elétrica oriundas de fontes renováveis e
utilizam as mais recentes tecnologias em hardware, que garantem baixa
latência e segurança no fluxo de dados enquanto operam em temperaturas
mais altas. Nisso, demandam menos gastos com resfriamento.

Por isso, quando buscar um parceiro que entende os desafios de TI da nossa
região e oferece infraestrutura que, além de segura procura ser mais
sustentável, conte com a  Cirion .

Segundo a pesquisa conduzida pela consultoria Persistence Market
Research.
 
Autor:

Rodrigo Oliveira – Diretor de Negócios – Data Center, Cloud & Security Cirion,
Brasil. Com mais de 30 anos de experiência no segmento de Data Center e
Telecomunicações, Rodrigo traz para os clientes da Cirion o direcionamento
necessário para aproveitar a tecnologia a favor da expansão dos seus
negócios. Atuou em diversas multinacionais no Brasil, ajudando a construir a
operação da Diveo no país. Também foi presidente da unidade da UOL Diveo
na Colômbia, quando realizou a venda da filial a Riverwood/Synapsis. Esteve
também no comando da Matrix Datacenter.
 
Sobre a Cirion:

A Cirion é uma provedora líder de infraestrutura digital e tecnologia, oferecendo
um conjunto abrangente de soluções de redes de fibra, conectividade, colocation,
infraestrutura em nuvem e comunicação e colaboração com o objetivo de
promover o progresso da América Latina através da tecnologia. A Cirion atende a mais de 5.500 clientes latino-americanos e multinacionais, incluindo empresas,
agências governamentais, provedores de serviços em nuvem, operadoras, ISPs e
outras empresas líderes. A Cirion possui e opera um portfólio de redes e data
centers próprios, com ampla cobertura abrangendo toda a região América
Latina. Obtenha mais informações sobre a Cirion em www.ciriontechnologies.com.

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Alô, quem fala?: como maximizar as vendas por telefone na era digital

Publicado

em

Sean Evers, vice-presidente de vendas e parcerias da Pipedrive

Em tempos que a tecnologia domina a comunicação, o telefone muitas vezes é relegado a um segundo plano. No entanto, seu ressurgimento como uma ferramenta poderosa para impulsionar vendas não pode ser subestimado. Os compradores de hoje adoram a facilidade e conveniência de um processo de vendas rápido, seja online ou via chatbot, mas isso não significa que enviar uma mensagem de texto personalizada rápida ou uma rápida ligação telefônica não possa fornecer a confiança adicional para concluir uma venda. 

Segundo o Relatório Next in Personalization 2021 da McKinsey & Company, 71% dos consumidores esperam que as empresas ofereçam interações personalizadas. E 76% ficam frustrados quando isso não acontece. A telefonia, apesar de seus custos e desafios, continua a ser uma ferramenta vital para os negócios. Incorporar habilidades de telefonia eficazes não apenas aumenta as chances de conversão, mas também permite uma abordagem mais personalizada e humana no mundo das vendas. 

Com preparação e uma mentalidade aberta, é possível transformar as chamadas telefônicas de algo temido para uma oportunidade valiosa de crescimento nas vendas. Com base na minha experiência e na troca constante que temos com os nossos clientes na Pipedrive, compartilho alguns aprendizados sobre o tema:

  • Pesquisa Prévia: Antes de discar um número, a pesquisa é fundamental. Não se contente com bancos de dados internos; certifique-se de que a empresa e o contato são compatíveis com seu produto ou serviço. Anotar informações relevantes durante a conversa pode personalizar a experiência para o cliente.
  • Estabeleça Objetivos Claros: Defina o propósito da ligação — seja para iniciar o contato inicial, agendar uma reunião ou finalizar um negócio. Ter clareza nos objetivos ajuda a direcionar a conversa eficientemente.
  • Transforme um roteiro de venda em uma conversa: Mostre interesse genuíno no interlocutor, buscando conexões comuns ou compartilhando informações relevantes. Lembre-se de que as pessoas buscam interações humanas, especialmente no setor corporativo.
  • Conduza com Perguntas: Inicie a conversa buscando compreender as necessidades do cliente. Evite uma abordagem de vendas direta no início, focando em entender os problemas e desejos do interlocutor.
  • Oferta Personalizada: Com base nas respostas do cliente, ofereça soluções específicas para os problemas identificados. Evite falar sobre detalhes de preço ou quantidade na primeira ligação; concentre-se em como sua oferta pode resolver o problema do cliente.
  • Antecipe Objeções: Esteja preparado para lidar com objeções comuns. Antecipe preocupações sobre preços ou pedidos de informações por e-mail, respondendo de forma qualificada e direcionada.

Uma abordagem integrada com eficiência digital e alcance pessoal fornecerá às organizações todas as ferramentas necessárias para expandir a receita e fechar mais negócios em um cenário de vendas em constante expansão. Ao continuar a usar ligações e contato personalizado — bem como mídia digital, como e-mail/marketing digital/redes sociais — e uma plataforma CRM completa, as equipes de vendas têm todas as ferramentas necessárias para continuar a aumentar a receita e oferecer um modelo de vendas que beneficia todos os lados — vendedores e compradores —, gerando mais vendas.

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Caminhos para contornar a crise do varejo

Publicado

em

*Erlon Labatut

O varejo está passando por um de seus piores momentos. Lojas fecham diariamente e as ações de grandes redes estão em queda. Podemos apontar muitas casas para a essa situação – desde questões macroeconômicas, políticas públicas, a influência da pandemia e tantas outras. É impossível atribuir um vilão específico, até porque cada um deles impacta determinado tipo de negócio e vice-versa.

Sabe-se que o comércio – aqui, tratando-se do físico – enfrenta um momento difícil, e a pergunta que vem à mente é: seria isso passageiro ou estamos vendo o fim do comércio varejista? É fato que ninguém pode prever o futuro do mercado, mas conseguimos identificar tendências e buscar alternativas para superar os desafios de agora, e assim planejar o futuro. Analisando os direcionamentos, pode-se construir um caminho para um setor estruturado em três pontos.

O primeiro é que os canais físicos e digitais devem se completar, em vez de competirem um com o outro, criando um pensamento Phydigital (físico, em inglês physical+ digital) e formando uma “parceria” entre eles. Depois, a conexão emocional com os clientes entra em ação. As plataformas devem ser utilizadas como canal, mas os varejistas precisam trabalhar intensamente a identidade de marca para criar conexões reais com os consumidores, que dão preferência às empresas com as quais se identificam verdadeiramente.

Por fim, mas não menos importante, é necessário manter uma revisão constante do modelo de negócio. Os custos de ocupação, de recursos humanos e estoque são desafios para manter a lucratividade e a rentabilidade da operação. Então, os ajustes podem e devem envolver o delivery, e-commerce, to go e todo o arsenal de ferramentas para posicionamento na internet.

A adequação diante das dinâmicas do mercado tende a ser árdua. Porém, o bom e velho varejo físico – desde que bem trabalhado – fará sempre parte do dia a dia. Em um cenário futuro, é impossível imaginar uma situação de andar por uma cidade e não nos depararmos com nenhuma loja. Por ser uma das principais forças da economia, o universo em que vivemos necessita do comércio para sobreviver e haver a projeção de um amanhã para “além do horizonte”.

*Erlon Labatut é consultor de franquias credenciado pelo SEBRAE e associado a ABF, administrador pela UFPR, e mestre em Engenharia Industrial pela UTFPR. É sócio fundador da ‘Franqueador.com’.

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MAIS DO QUE METAS PARA 2024

Publicado

em

Estela Regulle, mentora e consultora em finanças

Se você é como a maioria dos mortais, o dia de reescrever suas metas para o próximo ciclo e se encher de esperança, motivação para mudanças e transformações está chegando.

No próximo ano sempre seremos melhores, mais saudáveis, mais prósperos financeiramente. Faremos a dieta, guardaremos parte dos nossos ganhos, faremos a tão sonhada viagem, seremos promovidos, talvez até empreender faça parte dos planos.

Planos que quando viram realidade, são perfeitos, mas, a grande questão é esta, virar realidade.

Ainda sobre ser como a maioria esmagadora dos mortais, estas metas, normalmente, vão parar no fundo da gaveta, encobertas pela realidade do dia a dia.

Para mudar esta realidade, vou compartilhar algumas dicas, que considero preciosas.

Coloque sim no papel tudo o que deseja para este próximo ciclo, mas, coloque no papel também todo esforço que precisará fazer para conquistar estas metas. Tudo o que precisará abrir mão, quais prazeres terá que cortar, quais esforços a mais terá que fazer, quais conhecimentos terá que adquirir, quanto de dinheiro vai precisar poupar e perceba dentro de você a motivação necessária para realizar todos estes esforços.

Nada acontece da noite para o dia, encare com disciplina seus desafios. Aqui mora o segredo da minoria que faz Sucesso! Constância. Fazer todos os dias o que não se quer, para conquistar aquilo que mais se quer.

Divida em pequenos passos suas grandes metas e comemore cada vitória.

Acredite em você, se cerque de pessoas que somem aos seus objetivos e se afaste de quem te desencoraja.

Se afaste de tudo o que te faz perder tempo, o tempo é um recurso democrático e muito precioso, todos temos 24 horas, inclusive os campeões.

Aprenda algo novo todos os dias, a mediocridade é inimiga do êxito.

E acima de tudo, todos os dias escolha ser feliz ?

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