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Como o agronegócio pode sintonizar-se com o espetáculo de The Town?

Publicado

em

Diogo Luchiari Fructuoso, Sócio e Chief Marketing Officer da Macfor

O agronegócio, como uma das colunas vertebrais da economia global, enfrenta um desafio constante: como estabelecer uma conexão significativa com o público e transcender a visão tradicional de uma indústria centrada em commodities?

Olhando para o sucesso extraordinário do evento The Town, um festival de música e cultura que se tornou um fenômeno em São Paulo, encontramos valiosas lições que o agronegócio pode incorporar para redefinir sua estratégia de branding e marketing.

A marca como uma jornada

O The Town compreende que uma marca não é apenas um rótulo, mas uma jornada que começa com a primeira interação e se estende por toda a experiência do consumidor. O agronegócio pode adotar essa mentalidade, transformando sua marca de um mero selo de qualidade em uma narrativa envolvente. 

No setor agro, isso poderia se traduzir em visitas a fazendas, trilhas educacionais agrícolas e passeios de colheita para os consumidores. Oferecer uma experiência prática e tangível no campo pode criar laços emocionais duradouros com a marca.

Outra ligação interessante, é que uma das atrações do The Town é a rica oferta gastronômica. O setor pode explorar parcerias com chefs renomados e restaurantes locais para promover seus produtos. Eventos de degustação e workshops culinários que destacam ingredientes agrícolas podem atrair públicos interessados em gastronomia e criar uma conexão entre a marca e a culinária.

Os “semeadores de influência”

Os influenciadores desempenharam um papel crítico na ascensão do The Town, conectando-se autenticamente com seu público. No agronegócio, existe uma oportunidade única de identificar e colaborar com os “semeadores de influência” da agricultura. 

Agricultores, agrônomos e entusiastas do campo podem se tornar embaixadores genuínos da indústria, compartilhando suas histórias reais e paixão pela agricultura. Essas vozes autênticas podem iluminar o agronegócio e torná-lo mais acessível ao público em geral.

Cultivando o buzz e a expectativa

O The Town dominou a arte do buzz marketing, criando expectativa antes mesmo do evento começar. O setor pode aplicar essa estratégia, gerando antecipação em torno de eventos agrícolas significativos, lançamentos de produtos ou feiras. Criar um mistério e entusiasmo em torno do processo pode transformar o comum em extraordinário, atraindo a atenção do público e da mídia.

Parcerias estratégicas para colheitas frutíferas

As parcerias estratégicas com marcas renomadas, como Heineken, Itaú e Americanas, fortaleceram a presença do The Town. O agronegócio pode seguir esse caminho, colaborando com empresas que compartilham valores similares, como sustentabilidade e responsabilidade social. 

Essas alianças podem impulsionar o marketing conjunto, melhorar a imagem da indústria e mostrar seu compromisso com um futuro mais verde e ético.

Raízes na comunidade, frutos globais

A Localização Como Ferramenta de Identidade

Uma lição fundamental que o agronegócio pode aprender do The Town é a importância de enraizar-se nas comunidades locais e expandir sua influência global. O festival mergulhou na cultura paulistana, compreendendo as conversas e locais significativos para os moradores de São Paulo. 

Da mesma forma, o agronegócio pode se envolver profundamente com as comunidades rurais, promover a educação agrícola e compartilhar as histórias inspiradoras dos agricultores. Isso fortalecerá os laços com as raízes da indústria e permitirá que ela se conecte com um público mais amplo.

Assim como o The Town celebra São Paulo, o agronegócio pode homenagear suas raízes rurais, conectando-se profundamente com a cultura agrícola e as histórias apaixonantes das pessoas que sustentam essa indústria vital.

O The Town nos oferece uma rica fonte de inspiração para o agronegócio. À medida que a indústria agrícola se transforma, ela deve adotar uma abordagem moderna de branding e marketing. A marca deve ser vista como uma jornada única, os influenciadores podem ser “semeadores de influência”, e o buzz marketing pode criar um zumbido emocionante. 

Parcerias estratégicas podem enriquecer a indústria e promover valores compartilhados. Ao enraizar-se nas comunidades e expandir globalmente, o agronegócio pode se tornar mais do que uma indústria, tornando-se uma narrativa que todos nós valorizamos e celebramos. 

A lição do The Town é clara: o agronegócio pode cultivar marcas de destaque, que enriquecem a conexão com o mundo ao nosso redor.

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Alô, quem fala?: como maximizar as vendas por telefone na era digital

Publicado

em

Sean Evers, vice-presidente de vendas e parcerias da Pipedrive

Em tempos que a tecnologia domina a comunicação, o telefone muitas vezes é relegado a um segundo plano. No entanto, seu ressurgimento como uma ferramenta poderosa para impulsionar vendas não pode ser subestimado. Os compradores de hoje adoram a facilidade e conveniência de um processo de vendas rápido, seja online ou via chatbot, mas isso não significa que enviar uma mensagem de texto personalizada rápida ou uma rápida ligação telefônica não possa fornecer a confiança adicional para concluir uma venda. 

Segundo o Relatório Next in Personalization 2021 da McKinsey & Company, 71% dos consumidores esperam que as empresas ofereçam interações personalizadas. E 76% ficam frustrados quando isso não acontece. A telefonia, apesar de seus custos e desafios, continua a ser uma ferramenta vital para os negócios. Incorporar habilidades de telefonia eficazes não apenas aumenta as chances de conversão, mas também permite uma abordagem mais personalizada e humana no mundo das vendas. 

Com preparação e uma mentalidade aberta, é possível transformar as chamadas telefônicas de algo temido para uma oportunidade valiosa de crescimento nas vendas. Com base na minha experiência e na troca constante que temos com os nossos clientes na Pipedrive, compartilho alguns aprendizados sobre o tema:

  • Pesquisa Prévia: Antes de discar um número, a pesquisa é fundamental. Não se contente com bancos de dados internos; certifique-se de que a empresa e o contato são compatíveis com seu produto ou serviço. Anotar informações relevantes durante a conversa pode personalizar a experiência para o cliente.
  • Estabeleça Objetivos Claros: Defina o propósito da ligação — seja para iniciar o contato inicial, agendar uma reunião ou finalizar um negócio. Ter clareza nos objetivos ajuda a direcionar a conversa eficientemente.
  • Transforme um roteiro de venda em uma conversa: Mostre interesse genuíno no interlocutor, buscando conexões comuns ou compartilhando informações relevantes. Lembre-se de que as pessoas buscam interações humanas, especialmente no setor corporativo.
  • Conduza com Perguntas: Inicie a conversa buscando compreender as necessidades do cliente. Evite uma abordagem de vendas direta no início, focando em entender os problemas e desejos do interlocutor.
  • Oferta Personalizada: Com base nas respostas do cliente, ofereça soluções específicas para os problemas identificados. Evite falar sobre detalhes de preço ou quantidade na primeira ligação; concentre-se em como sua oferta pode resolver o problema do cliente.
  • Antecipe Objeções: Esteja preparado para lidar com objeções comuns. Antecipe preocupações sobre preços ou pedidos de informações por e-mail, respondendo de forma qualificada e direcionada.

Uma abordagem integrada com eficiência digital e alcance pessoal fornecerá às organizações todas as ferramentas necessárias para expandir a receita e fechar mais negócios em um cenário de vendas em constante expansão. Ao continuar a usar ligações e contato personalizado — bem como mídia digital, como e-mail/marketing digital/redes sociais — e uma plataforma CRM completa, as equipes de vendas têm todas as ferramentas necessárias para continuar a aumentar a receita e oferecer um modelo de vendas que beneficia todos os lados — vendedores e compradores —, gerando mais vendas.

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Caminhos para contornar a crise do varejo

Publicado

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*Erlon Labatut

O varejo está passando por um de seus piores momentos. Lojas fecham diariamente e as ações de grandes redes estão em queda. Podemos apontar muitas casas para a essa situação – desde questões macroeconômicas, políticas públicas, a influência da pandemia e tantas outras. É impossível atribuir um vilão específico, até porque cada um deles impacta determinado tipo de negócio e vice-versa.

Sabe-se que o comércio – aqui, tratando-se do físico – enfrenta um momento difícil, e a pergunta que vem à mente é: seria isso passageiro ou estamos vendo o fim do comércio varejista? É fato que ninguém pode prever o futuro do mercado, mas conseguimos identificar tendências e buscar alternativas para superar os desafios de agora, e assim planejar o futuro. Analisando os direcionamentos, pode-se construir um caminho para um setor estruturado em três pontos.

O primeiro é que os canais físicos e digitais devem se completar, em vez de competirem um com o outro, criando um pensamento Phydigital (físico, em inglês physical+ digital) e formando uma “parceria” entre eles. Depois, a conexão emocional com os clientes entra em ação. As plataformas devem ser utilizadas como canal, mas os varejistas precisam trabalhar intensamente a identidade de marca para criar conexões reais com os consumidores, que dão preferência às empresas com as quais se identificam verdadeiramente.

Por fim, mas não menos importante, é necessário manter uma revisão constante do modelo de negócio. Os custos de ocupação, de recursos humanos e estoque são desafios para manter a lucratividade e a rentabilidade da operação. Então, os ajustes podem e devem envolver o delivery, e-commerce, to go e todo o arsenal de ferramentas para posicionamento na internet.

A adequação diante das dinâmicas do mercado tende a ser árdua. Porém, o bom e velho varejo físico – desde que bem trabalhado – fará sempre parte do dia a dia. Em um cenário futuro, é impossível imaginar uma situação de andar por uma cidade e não nos depararmos com nenhuma loja. Por ser uma das principais forças da economia, o universo em que vivemos necessita do comércio para sobreviver e haver a projeção de um amanhã para “além do horizonte”.

*Erlon Labatut é consultor de franquias credenciado pelo SEBRAE e associado a ABF, administrador pela UFPR, e mestre em Engenharia Industrial pela UTFPR. É sócio fundador da ‘Franqueador.com’.

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MAIS DO QUE METAS PARA 2024

Publicado

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Estela Regulle, mentora e consultora em finanças

Se você é como a maioria dos mortais, o dia de reescrever suas metas para o próximo ciclo e se encher de esperança, motivação para mudanças e transformações está chegando.

No próximo ano sempre seremos melhores, mais saudáveis, mais prósperos financeiramente. Faremos a dieta, guardaremos parte dos nossos ganhos, faremos a tão sonhada viagem, seremos promovidos, talvez até empreender faça parte dos planos.

Planos que quando viram realidade, são perfeitos, mas, a grande questão é esta, virar realidade.

Ainda sobre ser como a maioria esmagadora dos mortais, estas metas, normalmente, vão parar no fundo da gaveta, encobertas pela realidade do dia a dia.

Para mudar esta realidade, vou compartilhar algumas dicas, que considero preciosas.

Coloque sim no papel tudo o que deseja para este próximo ciclo, mas, coloque no papel também todo esforço que precisará fazer para conquistar estas metas. Tudo o que precisará abrir mão, quais prazeres terá que cortar, quais esforços a mais terá que fazer, quais conhecimentos terá que adquirir, quanto de dinheiro vai precisar poupar e perceba dentro de você a motivação necessária para realizar todos estes esforços.

Nada acontece da noite para o dia, encare com disciplina seus desafios. Aqui mora o segredo da minoria que faz Sucesso! Constância. Fazer todos os dias o que não se quer, para conquistar aquilo que mais se quer.

Divida em pequenos passos suas grandes metas e comemore cada vitória.

Acredite em você, se cerque de pessoas que somem aos seus objetivos e se afaste de quem te desencoraja.

Se afaste de tudo o que te faz perder tempo, o tempo é um recurso democrático e muito precioso, todos temos 24 horas, inclusive os campeões.

Aprenda algo novo todos os dias, a mediocridade é inimiga do êxito.

E acima de tudo, todos os dias escolha ser feliz ?

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