NEGÓCIOS

Green card é opção para quem deseja empreender nos Estados Unidos

Visto EB-2 juntamente com o Business Plan é a melhor alternativa de migração para os Estados Unidos para empresários

Published

on

Vinícius Bicalho, CEO da Bicalho Consultoria Legal

O sonho dos brasileiros de viver, trabalhar e montar o próprio negócio legalmente nos
Estados Unidos, que muitos ainda veem como uma conquista inatingível, é algo cada
vez mais possível de ser atingido por profissionais qualificados e experientes.

Além dos profissionais, os empresários de diversos ramos com habilidades
excepcionais comprovadas se encaixam nesse desejo. Os que se encontram nesta
condição têm a oportunidade de aplicar para o Visto EB-2 NIW (National Interest
Waiver) independente de já terem garantida uma vaga de trabalho no país.

Além disso, eles também podem focar no Business Plan, que é direcionado para
profissionais elegíveis ao EB-2 e que desejam empreender nos Estados Unidos. Ou seja,
para aqueles que têm um plano de negócio para ser realizado nos Estados Unidos.

Qualificações para a aprovação

São aceitos para esta categoria de visto bacharéis com mais de cinco anos na área ou
ainda mestres e doutores. Neste caso, ao solicitar a dispensa por interesse nacional, o
proponente deve apresentar em detalhes a sua trajetória profissional para mostrar o
quanto todo o seu conhecimento obtido ao longo da carreira pode ser um diferencial
para os Estados Unidos.

No caso do Business Plan, o empreendedor deverá apresentar um plano de negócios e
também será necessário mostrar que a sua empresa, na configuração que ela será
montada, cumpre os requisitos de interesse nacional.

“Algumas exigências precisam ser cumpridas, tais como apresentar o diploma educacional na área, possuir licença profissional e ter acumulado resultados profissionais significativos, além da comprovação de remuneração compatível no Brasil”, destaca o advogado licenciado nos Estados Unidos, Brasil e Portugal Vinícius Bicalho, CEO da Bicalho Consultoria Legal e membro da Associação Americana de Advogados de Imigração (AILA – American Immigration Lawyers Association).

Impacto da empresa

Para conseguir defender o Business Plan é necessário ter argumentos que comprovem
que a empresa irá impactar positivamente em seu campo de atuação no país norte-
americano. Ou até mesmo a relevância econômica dele naquela região em que será
instalado, como a geração de empregos para os cidadãos americanos.

Além disso, também é necessário comprovar as qualificações profissionais para realizar
o plano que foi proposto, mostrando que existe preparo e know-how do empresário
em realizar tudo da melhor maneira possível.

Duração do processo

É de extrema relevância contar com um advogado licenciado para definir e elaborar
toda a estratégia do processo migratório.

“O Visto EB-2 leva em consideração os planos profissionais ou o plano de negócios de
acordo com o que o proponente vislumbra para atuar no país. De forma geral, a
expectativa é de que todo o processo dure aproximadamente 20 meses, mas o trâmite
pode ser acelerado, por exemplo, se for feito o pedido de ‘premium process’. Neste
caso, o proponente pode ter aprovada a sua solicitação da petição inicial em até 45
dias, reduzindo significativamente todo o caminho em busca do green card”, completa
Bicalho.

Aplicação do visto

A aplicação para o Visto EB-2 é realizada ainda no Brasil e uma das etapas é a
entrevista final de imigração que o candidato realiza no Consulado do Rio de Janeiro,
única cidade do Brasil onde acontecem os processos de visto de imigrante. Quem já
estiver nos Estados Unidos, seja com visto de estudante ou outro visto de trabalho,
pode requerer um ajuste de status enquanto aguarda o green card pelo EB-2.

“O cenário de crise econômica e política no Brasil, em contraste com o de
oportunidades nos Estados Unidos, costuma contribuir para o aumento do interesse
não apenas na economia americana, mas também no desejo de residir legalmente no
país, internacionalizando negócios, no caso dos que possuem suas empresas, ou
levando a carreira para um outro patamar, quando se trata de profissional
experiente”, finaliza Renato Oliviera, CEO da Be Internacional, empresa pertencente ao
grupo Bicalho.

PRA VOCÊ LER

Sair da versão mobile