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Internacionalize sua marca reduzindo o risco de ter que voltar para casa

Publicado

em

Juliana Saab

A facilidade para criar pontes com os consumidores em diversas partes do mundo vem fazendo com que cada vez mais empresas brasileiras se atrevam a cruzar fronteiras. Das 140 organizações ouvidas por um estudo da Fundação Dom Cabral, pelo menos metade planeja novas operações no exterior em dois anos e 65% quer crescer onde atua. Para completar, o número de marcas franqueadas nacionais ampliando seus horizontes subiu 17% de 2021 para 2022, segundo a Associação Brasileira de Franquias (ABF). Desembarcar no aeroporto, no entanto, não basta para se internacionalizar.

A permanência da empresa depende da forma com que constrói sua marca lá fora. E marcas, como sabemos, tem menos a ver com todos esses números de pesquisas ou recursos de inteligência artificial, e mais com o que é humano, encanta e engaja. O desafio de uma corporação que finca sua bandeira em novas regiões vai além do estudo de mercado, adaptação do produto, estratégia de câmbio, contratação, conhecimento das regras tributárias locais ou mesmo sucesso de vendas. 

Uma marca deve falar uma linguagem ainda mais universal que inglês para fortalecer sua presença em outros países: a linguagem da emoção, que toca o coração do consumidor e orienta suas decisões, indica os grupos a que deseja pertencer e as causas a apoiar. Assim marcas crescem, conectando o propósito de um com o propósito de outro. Mas como fazer isso?

Um dos principais desafios de uma empreitada estrangeira é a marca manter sua identidade. A maneira de dialogar e os discursos alinhados em regiões de costumes, tradições, mercados e culturas bem distintos daqueles que encontra no seu país de origem. Para ganhar musculatura onde se estabelece, precisa transmitir seus valores e mensagens de modo a ser ela mesma em qualquer lugar, em uma estratégia que envolve o que chamamos, tecnicamente, de gestão global do portfólio da marca.

O desafio de gerir o branding em um ou mais continentes demanda entender as diferenças entre as nacionalidades para que a marca ofereça experiências adaptadas a cada uma sem abandonar a própria essência. Construir uma rede de informações também global, de preferência conectada a times com conhecimento local e que, além de contribuir com ideias, operem a parte do trabalho que não conseguimos fazer de onde estamos.

Ninguém se internacionaliza sozinho. Preparar um evento internacional, por exemplo, é como dar diariamente uma volta ao mundo. As barreiras que precisam ser superadas vão desde lidar com particularidades na forma de trabalhar a reuniões marcadas em três ou mais fusos horários no mesmo dia. Exemplo disso é o Think – maior evento de inovação da IBM no mundo.

O Think percorre 15 grandes cidades em 11 países, incluindo São Paulo, onde a autenticidade, as crenças e os valores de sua marca precisam ser impulsionados de maneira uniforme em todos esses destinos, sem estranhamento e direcionados a audiências múltiplas. Seja qual for o continente, região, país, cultura, religião ou crença, todos os participantes têm que vivenciar a mesma experiência.

Como se não fosse suficiente, imagine fazer isso acontecer em um setor de eventos que, para tornar uma experiência de marca impactante, é necessário gerenciar simultaneamente equipes de até 52 atividades econômicas – da segurança do evento e iluminação à logística e criatividade. Agora multiplique pelo número de países aonde sua empresa quer chegar, ou já chegou.

Se já superamos a discussão sobre a Terra plana, ainda estamos naquela sobre como uma empresa pode conquistar a Terra plena. Não apenas colocar os pés em novas regiões, mas com estratégia de marca, coordenação de equipes, gerenciamento de processos e humanização, de fato, abraçar e encantar o mundo em sua plenitude.   

*Juliana Saab é country lead da GPJ Brasil. Chegou à GPJ em 2014, onde realiza a gestão globalizada do portfólio de marcas como IBM e Salesforce. Tem no currículo ainda o atendimento a Meta, Google, Toyota, Netflix, Motorola, entre outras.

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Alô, quem fala?: como maximizar as vendas por telefone na era digital

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Sean Evers, vice-presidente de vendas e parcerias da Pipedrive

Em tempos que a tecnologia domina a comunicação, o telefone muitas vezes é relegado a um segundo plano. No entanto, seu ressurgimento como uma ferramenta poderosa para impulsionar vendas não pode ser subestimado. Os compradores de hoje adoram a facilidade e conveniência de um processo de vendas rápido, seja online ou via chatbot, mas isso não significa que enviar uma mensagem de texto personalizada rápida ou uma rápida ligação telefônica não possa fornecer a confiança adicional para concluir uma venda. 

Segundo o Relatório Next in Personalization 2021 da McKinsey & Company, 71% dos consumidores esperam que as empresas ofereçam interações personalizadas. E 76% ficam frustrados quando isso não acontece. A telefonia, apesar de seus custos e desafios, continua a ser uma ferramenta vital para os negócios. Incorporar habilidades de telefonia eficazes não apenas aumenta as chances de conversão, mas também permite uma abordagem mais personalizada e humana no mundo das vendas. 

Com preparação e uma mentalidade aberta, é possível transformar as chamadas telefônicas de algo temido para uma oportunidade valiosa de crescimento nas vendas. Com base na minha experiência e na troca constante que temos com os nossos clientes na Pipedrive, compartilho alguns aprendizados sobre o tema:

  • Pesquisa Prévia: Antes de discar um número, a pesquisa é fundamental. Não se contente com bancos de dados internos; certifique-se de que a empresa e o contato são compatíveis com seu produto ou serviço. Anotar informações relevantes durante a conversa pode personalizar a experiência para o cliente.
  • Estabeleça Objetivos Claros: Defina o propósito da ligação — seja para iniciar o contato inicial, agendar uma reunião ou finalizar um negócio. Ter clareza nos objetivos ajuda a direcionar a conversa eficientemente.
  • Transforme um roteiro de venda em uma conversa: Mostre interesse genuíno no interlocutor, buscando conexões comuns ou compartilhando informações relevantes. Lembre-se de que as pessoas buscam interações humanas, especialmente no setor corporativo.
  • Conduza com Perguntas: Inicie a conversa buscando compreender as necessidades do cliente. Evite uma abordagem de vendas direta no início, focando em entender os problemas e desejos do interlocutor.
  • Oferta Personalizada: Com base nas respostas do cliente, ofereça soluções específicas para os problemas identificados. Evite falar sobre detalhes de preço ou quantidade na primeira ligação; concentre-se em como sua oferta pode resolver o problema do cliente.
  • Antecipe Objeções: Esteja preparado para lidar com objeções comuns. Antecipe preocupações sobre preços ou pedidos de informações por e-mail, respondendo de forma qualificada e direcionada.

Uma abordagem integrada com eficiência digital e alcance pessoal fornecerá às organizações todas as ferramentas necessárias para expandir a receita e fechar mais negócios em um cenário de vendas em constante expansão. Ao continuar a usar ligações e contato personalizado — bem como mídia digital, como e-mail/marketing digital/redes sociais — e uma plataforma CRM completa, as equipes de vendas têm todas as ferramentas necessárias para continuar a aumentar a receita e oferecer um modelo de vendas que beneficia todos os lados — vendedores e compradores —, gerando mais vendas.

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Caminhos para contornar a crise do varejo

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*Erlon Labatut

O varejo está passando por um de seus piores momentos. Lojas fecham diariamente e as ações de grandes redes estão em queda. Podemos apontar muitas casas para a essa situação – desde questões macroeconômicas, políticas públicas, a influência da pandemia e tantas outras. É impossível atribuir um vilão específico, até porque cada um deles impacta determinado tipo de negócio e vice-versa.

Sabe-se que o comércio – aqui, tratando-se do físico – enfrenta um momento difícil, e a pergunta que vem à mente é: seria isso passageiro ou estamos vendo o fim do comércio varejista? É fato que ninguém pode prever o futuro do mercado, mas conseguimos identificar tendências e buscar alternativas para superar os desafios de agora, e assim planejar o futuro. Analisando os direcionamentos, pode-se construir um caminho para um setor estruturado em três pontos.

O primeiro é que os canais físicos e digitais devem se completar, em vez de competirem um com o outro, criando um pensamento Phydigital (físico, em inglês physical+ digital) e formando uma “parceria” entre eles. Depois, a conexão emocional com os clientes entra em ação. As plataformas devem ser utilizadas como canal, mas os varejistas precisam trabalhar intensamente a identidade de marca para criar conexões reais com os consumidores, que dão preferência às empresas com as quais se identificam verdadeiramente.

Por fim, mas não menos importante, é necessário manter uma revisão constante do modelo de negócio. Os custos de ocupação, de recursos humanos e estoque são desafios para manter a lucratividade e a rentabilidade da operação. Então, os ajustes podem e devem envolver o delivery, e-commerce, to go e todo o arsenal de ferramentas para posicionamento na internet.

A adequação diante das dinâmicas do mercado tende a ser árdua. Porém, o bom e velho varejo físico – desde que bem trabalhado – fará sempre parte do dia a dia. Em um cenário futuro, é impossível imaginar uma situação de andar por uma cidade e não nos depararmos com nenhuma loja. Por ser uma das principais forças da economia, o universo em que vivemos necessita do comércio para sobreviver e haver a projeção de um amanhã para “além do horizonte”.

*Erlon Labatut é consultor de franquias credenciado pelo SEBRAE e associado a ABF, administrador pela UFPR, e mestre em Engenharia Industrial pela UTFPR. É sócio fundador da ‘Franqueador.com’.

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MAIS DO QUE METAS PARA 2024

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Estela Regulle, mentora e consultora em finanças

Se você é como a maioria dos mortais, o dia de reescrever suas metas para o próximo ciclo e se encher de esperança, motivação para mudanças e transformações está chegando.

No próximo ano sempre seremos melhores, mais saudáveis, mais prósperos financeiramente. Faremos a dieta, guardaremos parte dos nossos ganhos, faremos a tão sonhada viagem, seremos promovidos, talvez até empreender faça parte dos planos.

Planos que quando viram realidade, são perfeitos, mas, a grande questão é esta, virar realidade.

Ainda sobre ser como a maioria esmagadora dos mortais, estas metas, normalmente, vão parar no fundo da gaveta, encobertas pela realidade do dia a dia.

Para mudar esta realidade, vou compartilhar algumas dicas, que considero preciosas.

Coloque sim no papel tudo o que deseja para este próximo ciclo, mas, coloque no papel também todo esforço que precisará fazer para conquistar estas metas. Tudo o que precisará abrir mão, quais prazeres terá que cortar, quais esforços a mais terá que fazer, quais conhecimentos terá que adquirir, quanto de dinheiro vai precisar poupar e perceba dentro de você a motivação necessária para realizar todos estes esforços.

Nada acontece da noite para o dia, encare com disciplina seus desafios. Aqui mora o segredo da minoria que faz Sucesso! Constância. Fazer todos os dias o que não se quer, para conquistar aquilo que mais se quer.

Divida em pequenos passos suas grandes metas e comemore cada vitória.

Acredite em você, se cerque de pessoas que somem aos seus objetivos e se afaste de quem te desencoraja.

Se afaste de tudo o que te faz perder tempo, o tempo é um recurso democrático e muito precioso, todos temos 24 horas, inclusive os campeões.

Aprenda algo novo todos os dias, a mediocridade é inimiga do êxito.

E acima de tudo, todos os dias escolha ser feliz ?

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